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Viver segundo a Carne ou Espirito Rm 8,1-17
Viver segundo a Carne ou Espirito Rm 8,1-17

Tema: O que é viver segundo a Carne e segundo o Espirito? Rm 8,1-17

Objetivo: Refletir sobre a vida no Espírito, promover diálogo e aplicar os ensinamentos à vida prática


 

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Oração de Abertura: Senhor Deus, Te agradecemos por este momento de comunhão e aprendizado. Ao abrirmos Tua Palavra em Romanos 8, pedimos que o Teu Espírito nos conduza à verdade, nos liberte da condenação e nos ensine a viver segundo a graça. Que cada versículo nos transforme, e que nossa mente e coração estejam abertos para ouvir, refletir e praticar. Fala conosco, Pai, e renova em nós a certeza de que somos Teus filhos, guiados pelo Teu Espírito.

Amém!

 

1º - Situando o texto de Rm 8,1-17: A carta aos Romanos foi escrita por Paulo por volta do ano 57/58 d.C., enquanto ele estava em Corinto, durante sua terceira viagem missionária. Embora ainda não conhecesse pessoalmente a comunidade cristã de Roma, Paulo desejava preparar o terreno para uma futura visita e também fortalecer a fé dos irmãos que viviam no centro do Império. A igreja em Roma era formada por judeus e gentios convertidos, e enfrentava tensões internas sobre a prática da Lei, a identidade espiritual e o verdadeiro caminho da salvação. Nesse contexto, Paulo escreve uma das cartas mais profundas e sistemáticas do Novo Testamento, apresentando com clareza a doutrina da justificação pela fé, a ação transformadora do Espírito Santo e a nova vida em Cristo.

 

O capítulo 8 que iremos estudar hoje, é considerado o ápice da carta, pois marca uma virada na narrativa teológica. Depois de expor a luta contra o pecado e a impotência da Lei para salvar, Paulo começa a responder à pergunta que fizera no finalzinho do capítulo anterior, ou seja, "quem me libertar desse dilema entre pecar e não pecar, aprovar o beme fazer o mal"? E  responde: é a força  operativa do bem, que é o Espírito santo de Deus. O Espírito Santo de Deus é a vida, gera a vida, dá força para o homem vencer o mal. Ele anula o egoísmo do homem e o faz  passar da morte para a vida. è preciso, porém, que o homem se abra ao Espírito, que vira segundo o Espírito e não mais sob o domínio dos instintos egoístas.   

 

Ele anuncia com firmeza: “Agora, porém, não existe mais nenhuma condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus.” Essa afirmação não é apenas uma declaração teológica, mas uma libertação espiritual. Ela revela que, em Cristo, somos livres da culpa, do medo e da escravidão da carne. A carne, nesse contexto, representa tanto a religiosidade vazia — baseada em regras sem amor — quanto os comportamentos destrutivos que afastam o ser humano de Deus. Em contraste, viver segundo o Espírito é viver em paz, graça e transformação, guiado por uma nova identidade: a de filhos adotivos de Deus.

 

Paulo mostra que o Espírito Santo não apenas nos livra da condenação, mas também nos capacita a viver de forma ética, amorosa e confiante. Ele transforma nossa relação com Deus, substituindo o medo pela confiança, e nos faz clamar “Aba, Pai”. Essa nova vida não é apenas uma promessa futura, mas uma realidade presente, que se manifesta na conduta diária, nas escolhas, nos relacionamentos e na forma como enxergamos a missão cristã. O Reino de Deus já está entre nós, e viver no Espírito é experimentar essa presença de forma concreta.

 

Ao iniciarmos o estudo de Romanos 8, 1–17, somos convidados a refletir sobre nossa própria caminhada. Estamos vivendo segundo a carne — presos à culpa, à rotina religiosa ou aos impulsos destrutivos — ou segundo o Espírito, guiados pela graça, pelo perdão e pela paz? Que este estudo nos leve a uma compreensão mais profunda da nossa identidade em Cristo e nos inspire a viver como filhos amados, livres e transformado

 

2º Leia o texto de Rm 8,1-17:  Agora é hora de mergulhar na Palavra. Abra sua Bíblia em Romanos 8, dos versículos 1 a 17, e leia com atenção e coração aberto. Enquanto lê, perceba qual parte mais fala com você — aquela que toca, desafia ou consola. Fixe-se nesse trecho e reflita: o que Deus está te mostrando através dele?

 

3º Comentando o texto: Paulo começa o capítulo 8 da Carta aos Romanos, com uma declaração libertadora: “Agora, porém, não existe mais nenhuma condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus.” Estar em Cristo não significa ser perfeito ou sem pecado. Significa estar em constante transformação, com a consciência lavada pelo Evangelho e com a certeza de que temos um Salvador que nos perdoa, não um juiz que nos condena. E Paulo continua dizendo: “pois os que vivem segundo a carne se interessam pelas  coisas da carne; enquanto os que vivem segundo o Espírito se interessam pelas coisas que são do Espírito.” Rm 8,6.

 

Aqui, é importante entender o que Paulo quer dizer com “carne”.  Quando Paulo fala sobre “os que vivem segundo a carne”, muita gente pensa logo em pecados sexuais, vícios ou comportamentos escandalosos. Mas será que é só isso?

 

Primeiro significado (Carne como religiosidade vazia). Em Filipenses 3, 4-6, Paulo explica que ele mesmo poderia “confiar na carne”, porque: Foi circuncidado no oitavo dia (segundo o rito judaico); era da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; fariseu, praticante rigoroso da Lei; zeloso, cumpridor de todos os ritos religiosos.

 

Ou seja, Paulo era extremamente religioso, mas ele reconhece que isso, por si só, não significava espiritualidade verdadeira. Ele cumpria todos os ritos, mas fora do templo, perseguia, julgava, condenava. Era casca sem conteúdo. Por isso, ele chama essa religiosidade sem amor, sem prática, sem humildade de “carne”. Viver segundo a carne, nesse contexto, é viver uma fé de aparência — cheia de cerimônias, mas vazia de compaixão, justiça e transformação.

 

Segundo significado  (Carne como comportamento destrutivo). Em Gálatas 5, 19-21, Paulo também fala das “obras da carne” como:união ilegítima, libertinagem, idolatria, impureza, libertinagem, feitiçaria, inimizades, brigas, ciúme, raiva discussões, discórdia, sectarismos, inveja, bebedeiras, farras”. Esses comportamentos também são “carne”, mas em Romanos 8, Paulo está focando mais no primeiro significado: a religiosidade sem  Espírito.

 

Em Rm 8, 5–7, Paulo diz: “Os que vivem segundo a carne se interessam pelas coisas da carne, enquanto os que vivem segundo o Espírito se interessam pelas coisas que são do Espírito”. Ou seja, quem vive só de ritos e julgamentos, sem amor e sem humildade, vive na carne. É como um amendoim sem miolo: só casca. Pode ser evangélico, católico, protestante — se vive apontando o dedo, condenando, desejando o mal ao outro porque ele pensa diferente, está na carne.

 

E Paulo continua: “... o desejo da carne leva para a morte, enquanto o desejo do Espírito leva para a vida e a paz.” Rm 8,6. Quem vive julgando, condenando, com medo de Deus, não tem paz. Vive em terror, em acusação, em cobrança. Mas quem vive segundo o Espírito, vive em paz, porque sabe que Deus é perdão, é graça, é acolhimento. Paulo mostra que: Quem vive na carne, não se submete a Deus, porque está cheio de si, tentando conquistar a salvação por mérito. Quem vive no Espírito, é humilde, reconhece sua condição de pecador, e confia no perdão de Deus. Viver no Espírito é caminhar com Deus sem medo, com sinceridade, sabendo que Ele é Pai, não um juiz cruel.

 

Há pessoas que dizem: “Eu cumpro as leis. Eu consigo. Você não consegue. Se não fizer como eu, vai para o inferno.” E dizem isso com sarcasmo, como se o sofrimento alheio fosse motivo de riso. Mas quem realmente ama a Deus não aponta o dedo para condenar o irmão, porque sabe o quanto isso fere o coração do Pai. Como pode alguém dizer que ama a Deus e, ao mesmo tempo, condenar o filho desse mesmo Deus com desprezo? Essa é a religião da carne — uma fé de aparência, cheia de vaidade, arrogância e falta de humildade.

 

Paulo em Rm 8, 7–8, ensina que o pensamento da carne é inimigo de Deus. Não é decorar regras, fazer moralismo ou se achar superior que agrada a Deus. Isso só torna a pessoa chata, arrogante e distante do próximo.

 

O que Deus quer é misericórdia, é que você saiba lavar os pés do irmão, não condená-lo. Quem vive segundo a carne — essa religião legalista, moralista, que exclui o perdão e a graça — não pode agradar a Deus, porque cria uma imagem falsa de quem Deus é. Muitos enxergam Deus como um castigador, um juiz severo, um acusador. Mas isso deforma a fé. A pessoa pensa que está falando de Deus, mas não entendeu o caráter de Deus: Ele é perdoador, salvador, misericordioso.

 

Paulo diz que viver segundo a carne é viver nessa religião fanática, baseada em leis, punições e condenações. Esse tipo de fé não cura, só adoece. Muitos que enlouquecem espiritualmente vêm de ambientes religiosos que ensinam medo, pavor e paranóia. E isso não agrada a Deus, porque parte de um pensamento mentiroso sobre quem Deus é. Paulo nos chama à consciência em Rm 8,9: “Vocês, porém, não estão na carne, mas no Espírito, desde o momento em que o Espírito de Deus mora em vós.” Como saber se temos o Espírito de Cristo? Não é por cair, rodar ou desmaiar na igreja. É por pensar segundo o Espírito de Cristo.

 

Voltemos a Rm 8, 1–2: “Agora, porém, não existe mais nenhuma condenação para aqueles  que estão em Cristo Jesus. Pois a lei do Espírito da vida em Cristo Jesus libertou você da lei do pecado e da morte.” Quem tem o Espírito de Cristo fala da graça, do amor, do perdão. Quem não tem, fala de pecado, castigo, inferno e medo. O homem velho vive na carne: julga, condena, teme, se acha superior. O homem novo vive no Espírito: ama, perdoa, confia, caminha com Deus em paz. Essa é a catequese de Paulo: Deus não quer casca. Deus quer coração. Não quer aparência. Quer misericórdia.

 

Paulo nos ensina que há dois modos de viver: O homem velho, que pensa segundo a lei da morte, do pecado, da condenação e do medo. E o homem novo, que vive segundo o Espírito, guiado pela graça e pelo perdão de Deus.

 

Romanos 8,10,  “Mas se  Cristo está em vocês, ainda que o corpo esteja morto pelo pecado, o Espírito tem a vida por causa justificação.” Paulo reconhece que o corpo humano está marcado pelo pecado. Ele mesmo confessa: “Infeliz de mim! Quem me libertará deste corpo de morte?” (Rm 7,24). Mas ele também afirma que, mesmo com um corpo frágil e pecador, o Espírito está vivo — porque Deus nos perdoou. E essa é a justiça de Deus: não condenar, mas perdoar na cruz.

 

A fé que traz paz. Essa verdade deveria se refletir no rosto e na vida dos cristãos. Especialmente nós, católicos, precisamos ter cara de gente salva. Gente que vive em paz com Deus, mesmo sabendo que é pecadora — porque maior que o pecado é a graça de Deus. “Onde cresceu o pecado, a graça cresceu muito mais.” (Rm 5,20).  Quem vive na lei do Espírito não vive com medo de Deus, mas com confiança no amor d’Ele. E se vivêssemos assim, não precisaríamos nem de campanhas de evangelização — as pessoas viriam por atração, querendo saber: “O que essa gente tem que vive tão feliz e em paz?”

 

Romanos 8, 11,  “E se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dos mortos  mora em vocês, Ele que ressuscitou Cristo dos mortos dará vida também aos corpos mortais de vocês...” Mesmo o corpo, marcado pelo pecado, recebe vida quando o Espírito habita em nós. Mas como saber se o Espírito está em mim? Pelo que eu falo. Se minhas palavras são sobre o Evangelho, sobre vida, graça, perdão — então o Espírito está em mim. Se só falo de pecado, castigo, inferno e medo — então estou preso à lei da morte. Pelo que eu creio. Se creio na obra de Cristo, no Evangelho da salvação — então sou guiado pelo Espírito. Se creio na obra de Adão, na perdição, na condenação — então ainda estou preso à carne.

 

Quanto mais a pessoa fala de pecado, castigo, inferno e diabo, mais ela se enfraquece, mais o corpo se torna pesado, mais a alma se adoece. Mas quando ela fala da obra de Cristo, da graça, do perdão, ela começa a viver no Espírito — e isso transforma até o corpo. Falar em vida cura. Falar em Cristo liberta. Falar em perdão renova. Não é falando de pecado que se supera o pecado. É falando de vida, de amor, de misericórdia. E quando o foco muda, aquilo que antes era um pecado se torna superado — porque o coração está ocupado com coisas maiores.

 

Paulo nos apresenta, em Romanos, uma revelação extraordinária: o Reino de Deus já está entre nós. Jesus mesmo disse isso em Lucas 17,20: “O Reino de Deus está no meio de vós.” E em João 14,17, na Última Ceia, Ele afirma que o Espírito Santo habita em nós. Ou seja, Deus está em mim, Deus está em você. Mas falta algo essencial: crer no Evangelho. Crer nesse Deus que é perdão, misericórdia e amor. Falta abraçar a paz que Cristo conquistou para nós.

 

Romanos 8,12–13, Não estamos em dívida com a carne.  Paulo diz: “Assim portanto, irmãos, não temos nenhuma divida para com a carne, para vivermos segundo a carne.” A “carne”, aqui, representa uma religiosidade baseada no medo, na culpa, na obrigação. É diferente de viver a fé com gratidão e amor. Ir à missa por amor a Deus, por desejo de estar com os irmãos, por reverência ao mistério da Eucaristia — isso é vida no Espírito. Mas ir por medo do castigo, por obrigação, achando que Deus vai punir se você faltar — isso é viver segundo a carne. Paulo afirma: não temos dívida com essa lógica da culpa. Jesus já pagou tudo na cruz. Estamos em paz com Deus.

 

Romanos 8,14, “De fato todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus...” O batismo nos torna filhos de Deus, sim. Mas ser batizado não basta. É preciso viver como filho, com consciência e atitude. Tem muito batizado que vive como se não fosse. Vive na casca, na carne, sem fé verdadeira. Ser filho de Deus é: Viver segundo o Espírito: com misericórdia, perdão, paz. Não viver segundo a condenação, o juízo, o medo.Saber que foi perdoado — e por isso, só sabe perdoar.

 

 

Conclusão: 

 

Ser filho de Deus não é apenas um título religioso — é um modo de viver. É viver com leveza, com alegria, com gratidão. É saber que, onde o pecado abundou, a graça superabundou. É carregar dentro de si a paz que vem de Deus e transmiti-la ao próximo com generosidade. Isso é Evangelho. Isso é vida no Espírito. Isso é ser verdadeiramente filho.

 

Você vive como filho de Deus quando sua vida reflete fé, paz, misericórdia e intimidade com o Pai. Se você foi apenas batizado, mas continua preso ao medo, à condenação, ao juízo e à insegurança, então está vivendo na superfície — na carne — sem experimentar a plenitude do Espírito de Cristo.

 

Em Romanos 8,15, Paulo afirma: “Vocês não receberam um espírito de escravos para, de novo, viverem com medo, mas receberam o Espírito que os torna filhos adotivos, por meio do qual clamamos: Abá, Pai!” Isso é revolucionário. Deus não quer escravos que obedecem por temor, mas filhos que se aproximam com confiança. “Abá” é uma palavra íntima, carinhosa — como dizer “paizinho”. O filho não vive com medo do Pai. Ele vive no colo do Pai, em paz.

 

Infelizmente, muitos dentro da igreja ainda vivem como escravos. Pensam que há um jeito certo de falar com Deus, repetem orações por obrigação, cumprem ritos por medo, enterram seus dons por insegurança. Mas o filho conversa com Deus de coração aberto, com liberdade e amor. Ele não se esconde como Adão, que pecou e teve medo. Ele se aproxima como Jesus, que foi chamado amigo dos pecadores.

 

E você? Qual é a sua mente? Se o medo do pecado te afasta de Deus, talvez esteja com a mente de Adão — guiada pela lei da morte. Mas se, mesmo sendo pecador, você se aproxima com arrependimento e confiança, então está com a mente do Espírito — guiada pela vida e pelo Evangelho.

 

Em 1 Coríntios 8,3, Paulo diz: “Se alguém ama a Deus, é conhecido por Ele.” Naquela época, em Corinto, havia uma feira em frente a um templo pagão. Os alimentos eram oferecidos a ídolos antes de serem vendidos, e muitos cristãos tinham medo de comê-los, achando que estavam amaldiçoados. Mas Paulo ensina: “Não existe nenhum ídolo verdadeiro. Só há um Deus, o Pai, de quem tudo vem.”

 

Ou seja: não tenha medo de forças que não existem. Não tema feitiços, macumba, olho gordo ou bruxaria. Isso é superstição. Há quem acredite mais nessas coisas do que no Evangelho. Mas o Evangelho veio para declarar: estamos em paz com Deus. E esse Deus é o único que existe. Dele vem tudo. Nada pode amaldiçoar você.

 

Então, viva em paz e empenhe-se na luta pelo be. Essa é uma das formas de abrir espaço à ação do Espírito Santo e não podemos deixar-nos conduzir pela força do mal justificndo isso como força do destino, ou porque a natureza humana é assim mesmo e acabamos fazendo aquilo que não queremos. É preciso resistir. Essa resistência consiste concretamente em fazer o bem  ao próximo, em lutar contra as forças do mal que querem nos dominar;consiste na luta contra injustiças sociais e contra todo tipo de maldade. Tudo isso é força  operativa do Espírito Santo de Deus, que vence o mal por meio de cada um de nós.  Agarre-se à paz que Jesus conquistou para você na cruz. Viva como filho. Viva no Espírito.

 

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Agora vamos dar um passo a mais no nosso estudo de Romanos 8. Chegou a hora de testar o que aprendemos — mas sem pressão! É só uma forma divertida de revisar e refletir juntos. Preparem-se para um quiz interativo sobre carne x Espírito, vida no Espírito e o papel da comunidade cristã.  Participem com sinceridade, compartilhem suas ideias e vamos crescer juntos na fé!

 

01- Segundo o texto, o que significa a afirmação: “agora, porém, não existe mais nenhuma condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus”? (a) Que a lei não tem mais valor (b) Que os que estão em Cristo são libertos da condenação do pecado (c) Que todos os pecados são ignorados (d) Que não há mais julgamento para ninguém

 

02- Qual é a dicotomia central apresentada entre carne e Espírito no texto? (a) Entre corpo e alma (b) Entre pecado e salvação (c) Entre viver segundo desejos humanos e viver segundo o Espírito de Deus (d) Entre religiosidade e fé verdadeira

 

03- Quais são os dois significados de 'carne' apresentados no texto? (a) Corpo físico e alma imortal (b) Lei e graça (c) Religiosidade vazia e comportamento destrutivo (d) Pecado e tentação

 

04-  Como Filipenses 3,4-6 é usado para ilustrar o primeiro significado de carne (religiosidade vazia)? (a) Mostra que Paulo era pecador (b) Mostra que Paulo vivia segundo o Espírito (c) Mostra que Paulo rejeitava a lei (d) Mostra que Paulo confiava em sua justiça própria

 

05- Quais comportamentos são descritos como obras da carne em Gálatas 5, 19-21? (a) Amor, alegria, paz (b) Jejum, oração, sacrifício (c) Imoralidade, inveja, discórdia (d) Fé, esperança, caridade

 

06 - Segundo o texto, o que implica viver segundo o Espírito? (a) Evitar todo contato com o mundo (b) Viver em paz, perdão e misericórdia (c) Seguir regras religiosas (d) Buscar prosperidade material

 

07- Como a presença do Espírito transforma a relação com Deus, segundo o texto? (a) De fé para dúvida (b) De condenação para julgamento (c) De obediência para rebeldia (d) De medo para confiança, de juiz para pai

 

08 - Como reconhecer se o Espírito de Cristo mora em alguém, segundo o texto? (a) Pela freqüência à igreja (b) Pelo número de orações feitas (c) Pelo comportamento transformado e atitudes de amor (d) Pelo conhecimento bíblico

 

09- Qual é a relação entre batismo, filiação divina e viver conforme o Espírito? (a) O batismo marca a entrada na comunidade, mas não implica mudança (b) O batismo é sinal da filiação divina e do início da vida segundo o Espírito (c) O batismo é apenas um ritual sem ligação com o Espírito (d) O batismo substitui a necessidade de transformação interior

 

10- O que o texto sugere sobre o papel da comunidade cristã ao afirmar que Deus quer misericórdia, não condenação? (a) Que a comunidade deve manter distância dos pecadores (b) Que a comunidade deve seguir apenas a lei (c) Que a comunidade deve aplicar punições severas (d) Que a comunidade deve acolher e promover transformação

 

11- Quais são os perigos de uma fé baseada apenas na lei, culpa ou medo, conforme o texto? (a) Pode levar à verdadeira conversão (b) Pode excluir compaixão e transformação (c) Pode gerar orgulho espiritual (d) Pode fortalecer a comunidade

 

12- Como a visão de Deus como pai amoroso muda a prática de evangelização e convivência? (a) Afasta os pecadores da comunidade (b) Promove acolhimento, graça e misericórdia (c ) Exige mais regras e disciplina (d) Torna a evangelização mais rígida

 

13- Por que o texto afirma que Paulo foca mais na religiosidade ao mencionar a carne em Romanos 8? (a) Porque ele rejeita todo tipo de comportamento (b) Porque ele quer enfatizar a lei (c) Porque ele defende o legalismo (d) Porque ele critica práticas religiosas sem transformação

 

14- Como o texto conecta a ideia de Reino de Deus já presente com a experiência prática de viver no Espírito hoje? (a) Mostrando que o Reino é apenas futuro (b) Afirmando que o Reino se manifesta na vida transformada pelo Espírito (c) Negando a presença do Reino na vida atual (d) Limitando o Reino à igreja institucional

 

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6º Compartilhe seu aprendizado: Ao refletir sobre a diferença entre viver segundo a carne e viver segundo o Espírito, percebemos que a transformação não acontece apenas no comportamento, mas na identidade. Somos filhos, não escravos; guiados pela esperança, não pelo medo. Talvez Deus tenha falado ao seu coração sobre deixar para trás a religiosidade vazia, ou sobre abraçar uma vida mais leve, mais cheia de paz e misericórdia. Seja qual for o aprendizado que mais tocou você, compartilhe. Sua experiência pode ser exatamente o que outro irmão ou irmã precisa ouvir hoje. Que este estudo não fique apenas nas palavras, mas se torne vida vivida — uma fé que inspira, acolhe e transforma.